...uma criança indefesa e insegura em mim e ela necessita de atenção, amor e carinho. Por que nunca pude sentir isso? Ter um cuidado materno e paterno é vital. Posso ter 21 anos (quase 22), mas adoro poder ser cuidada, acariciada. Isso tem me deixado mal. Não consigo me curar logo, porque necessito desses cuidados. É muito ruim estar doente (sinto dor quase que o dia inteiro no estômago e intestino), não conseguir me alimentar adequadamente e não ter quem cuidar de mim. Minha garganta não pára de inflamar e acredito que isso é essencialmente psicológico e emocional, pois quando estou bem não sinto nada. Acho que apenas um beijinho poderia sarar toda essa dor (dá um beijinho que sara, como dizem para nós). Tentei pedir socorro, mas a única pessoa que me acudiu foi o Neguis, por telefone, já que está longe. Não duvido que se ele morasse perto, sairia correndo e logo me acalentaria em seus braços, como fez nas vezes em que estive doente. Desculpem-me, mas amigos não conseguem suprir essa carência, é muito diferente. No entanto, não nego um abraço amigo para me acalmar ou quando se preocupam com a minha saúde, ajudam bastante. Só que não é o suficiente... sou movida por amor e sem esse amor, fico infeliz e adoeço... como Neguis diz... sou uma jóia rara... muito delicada e frágil ._.
Preciso viver ao lado de quem me faça feliz... está na hora de construir minha própria história, com meus feitos. Esse é um dos pensamentos que mais me motivam a estudar para USP, pois quando estiver lá, poderei ver meu amor com mais frequência e deixarei muitos pesos para trás, como meus pais. Sabe o que falta neles? Doçura e empatia. Não adianta vir com abraços e beijos se não escutam meus sentimentos. A educação japonesa é falha em relação a demonstração e aceitação de afeto, uma das piores características existentes. O relacionamento com os pais é frio, respeitoso, porém sem envolvimento. Acordem, estamos no Brasil... cultura e realidade totalmente díspares do que ocorre no Japão... algumas dessas tradições japonesas me transtornam...
Preciso viver ao lado de quem me faça feliz... está na hora de construir minha própria história, com meus feitos. Esse é um dos pensamentos que mais me motivam a estudar para USP, pois quando estiver lá, poderei ver meu amor com mais frequência e deixarei muitos pesos para trás, como meus pais. Sabe o que falta neles? Doçura e empatia. Não adianta vir com abraços e beijos se não escutam meus sentimentos. A educação japonesa é falha em relação a demonstração e aceitação de afeto, uma das piores características existentes. O relacionamento com os pais é frio, respeitoso, porém sem envolvimento. Acordem, estamos no Brasil... cultura e realidade totalmente díspares do que ocorre no Japão... algumas dessas tradições japonesas me transtornam...
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