quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Semana pesada de provas

Sempre gosto de compartilhar com vocês minha vida acadêmica. Desta vez, vou precisar de muita determinação e empenho para conseguir estudar a parte de Fisiologia. Como quero ser médica e a Fisiologia é uma das áreas que mais tenho afinidade, tenho muito interesse em entender o funcionamento do corpo. Não serão apenas dois ou três capítulos e sim 800 páginas para a prova que chamamos de "global", envolvendo todos os módulos que estamos durante o semestre. É muito conteúdo, mas farei o meu melhor. Não quero só tirar nota boa e sim, adquirir conhecimento. ^^

Terei provas de Fisiologia dias 05 e 07 de março e de Biofísica no dia 06. Sim, será uma prova atrás da outra e muito conteúdo a ser estudado. Biofisica não me preocupa tanto porque obtive 9,0 na primeira prova, o problema é Fisiologia com as menções: 4,2 + 8,0 + 4,7. Não estou indo tão bem, preciso melhorar. Que médica serei sem saber o básco? -_-

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Nada é estável, vivemos em um mundo de mudanças.

E aqui estou com as minhas filosofias do alvorecer, pois ando pensando muito na Medicina.

Estes 5 anos de graduação me ensinaram muitas coisas, uma das mais importantes foram ter uma visão holística em relação à saude das pessoas. Vejo uma pessoa, tenho empatia por ela, levo em conta todos os seus aspectos biopsicossociais e aí sim, posso ver sua doença. Uma mente perturbada e cheia de problemas adoece facilmente, não preciso de evidências científicas para entender isso. Aliás, este foi outro pensamento que aprendi ao longo do tempo, de que nem tudo é comprovado pela ciência. Crenças são importantes para auxiliar um tratamento ou mesmo, curar a pessoa.

Tudo que aprendo na faculdade não é uma verdade absoluta. Ela é mutável e pode ser ultrapassada no dia seguinte. Por mais que você estude anos ou se dedique à especialização de um assunto, não deterá todo o conhecimento sobre aquilo. Você saberá muito de nada, como demonstrava um gráfico humorístico. Na graduação, você aprende um pouco de tudo e na pós-graduação, você sabe muito de nada. Até que ponto chegamos com essas super especializações? "Sei tratar um dedo do pé esquerdo, mas não consigo tratar o pé inteiro".

Lembro que no começo da Enfermagem, era muito cética. Não acreditava em nada que as pessoas "leigas" diziam, até ter as aulas de saúde e sociedade e de antropologia. Tive um aprendizado valioso que levarei pelo resto da vida e na minha futura profissão como mestre, bióloga e médica.

Se vivêssemos apenas da ciência, como nós acadêmicos fazemos, ficaremos em um mundo fechado e estagnado, que muitos desconhecem existir. Por isso, temos que ter um equilíbrio, entre a ciência e a não ciência, como o uso da intuição, no sentido de fazer discernimentos e percepções sem o racional. Ultimamente tenho ouvido meu "coração" (minha mente intuitiva) e consegui chegar a lugares que nunca imaginaria estar. A maioria das vezes, a resposta pode estar na nossa frente, mas estamos tão cegos com o ceticismo e com a razão, que nos perdemos.

Acredito que há um ente superior (um Deus) e quando ouvimos o que ele diz, somos capazes de alcançar a felicidade plena. Só não entendo porque temos que passar por períodos tão desagradáveis em alguns momentos das nossas vidas. Não reclamo de nada, apenas agradeço por estar crescendo tanto espiritualmente, com todos estes ensinamentos...

domingo, 17 de fevereiro de 2013

2012 e o início de 2013...


Queria compartilhar um pouco do que passei na Biologia no ano de 2012 e como está sendo este início de 2013.

Como alguns já sabem, desde o meio de 2011 até o começo de 2012 estagiei com parasitos (Leishmania e Trypanosoma) no laboratório das minhas professoras Carla e Izabela. Não estava satisfeita por causa do ambiente competidor e dos próprios colegas que criavam um ambiente desconfortável (com exceção dos que sinto falta). O fato de todas as bolsas de iniciação científica estarem ocupadas por outras pessoas também me desmotivou a continuar neste laboratório. Conversei com as professoras, minhas orientadoras, que me deram ótimos conselhos e ajudaram muito nas minhas escolhas. Nisso, fui atrás de outra professora, a Sonia que trabalhava com estrutura de proteínas, uma área que sou apaixonada. Entrei em contato com ela por e-mail, expliquei o motivo de procurá-la e  marcou uma reunião comigo. Por coincidência, este laboratório também estava oferecendo vagas para estagiários, com direito a remuneração. Inscrevi-me no estágio, fui aprovada nos dois primeiros processos de seleção (análise do meu currículo vitae lattes e do meu histórico escolar e uma prova teórica de conhecimentos específicos). Marcamos uma reunião novamente, em que conversei insistentemente sobre a possibilidade de obter uma bolsa científica. Ela ficou bastante receosa, mas aceitou e pediu que começasse a ler uns artigos e redigir meu pré-projeto. Desisti do estágio remunerado e me dediquei na redação do pré-projeto. Recordo de ela ter corrigido umas três vezes e enviado o projeto final. Acabou aceitando que eu fosse bolsista do ProIC (Programa de Iniciação Científica). Tudo estava indo bem até conhecer a doutoranda que iria me acompanhar. 

Parte do meu projeto iria ocorrer na EMBRAPA, pois necessitava de um equipamento que tinha apenas lá. No primeiro dia em que fui, lembro que a doutoranda me explicava tudo sem paciência e de modo agressivo, mas me avisou dos problemas que ocorriam neste lugar. Na segunda semana, queria que eu decorasse todos os métodos e a ordem deles. Nisso, começamos a nos desentender com frequência e recorri à minha orientadora. Elas conversaram, mas nada mudou, continuou me tratando de modo desrespeitoso. Eu estava estressada e não aguentando mais, levantei a voz para ela e falei muitas coisas. Avisei minha professora que não conseguiria ir à EMBRAPA, falei de tudo que foi discutido. Mas não parou por aí, enquanto fazia este treinamento, também cursava uma disciplina supervisionada pela professora Sonia junto a alunos de Nutrição e de Biologia. Ela me tratava com bastante frieza e era bem rígida e a maioria dos meus colegas me tratavam com desprezo. Depois de um tempo, fiquei deprimida, quase naquele mesmo estado em que estava na Enfermagem. Faltei algumas aulas desta disciplina, mas não afetaram meu desempenho. Ao final, tivemos que entregar dois relatórios. Confesso que me empenhei muito, li 20 artigos e me dediquei bastante tempo para escrever os relatórios, queria mostrar para professora que tinha um bom potencial. Após o término do semestre, minha nota da disciplina foi SS (9,0 a 10,0), nota merecida pelo grande esforço.

 Tivemos uma última reunião, em que me deu uma segunda chance para continuar no projeto, falou  inúmeras críticas negativas e desagradáveis, mas aceitei frequentar novamente a EMBRAPA, com a doutoranda (queria a bolsa, por isso não desisti de primeira). Combinamos todas as obrigações que precisava cumprir, mas a professora falou: "você está por um fio, mais qualquer coisa, você será retirada do projeto". Depois de alguns minutos pensando e tendo o auxílio do meu namorado e de amigas da Biologia, retornei ao laboratório e solicitei minha saída. No dia seguinte, assinei um documento que a própria professora escreveu dizendo que eu estava saindo por "vontade própria". Assim que me despedi, ela ficou comovida e disse que as portas do laboratório estariam abertas sempre que eu quisesse voltar (NUNCA mais retornarei, que fique bem claro).


Alguns meses depois, procurei um novo orientador, com uma abordagem totalmente diferente. Pesquisei pela área de Neuroimunologia e entrei em contato por e-mail com o professor Riccardo que supostamente atuava nesta área (fiquei receosa, até meu namorado me convencer de enviar o e-mail). Ele foi bastante receptivo e marcou uma reunião comigo. Quando nos reunimos, explicou que há muito tempo não trabalhava com essa área e que eu poderia trabalhar com cultura de neurônios. Pedi umas referências e ele me deu uma pasta amarela, com mais de 30 artigos. Levei para casa, mas não consegui lê-los por falta de tempo. Apenas fiquei com um que falava sobre a barreira hematoencefálica em associação à doença celíaca, que é a área que ele atua na realidade. Frequentei o laboratório em dezembro do ano passado para conhecer como seria a rotina do laboratório, me adaptei e quis continuar. O professor falou para retornar em janeiro, que teria uma bolsa me esperando (a bolsa que eu lutava tanto para ter estava na minha frente!). Na segunda semana de janeiro, retornei ao laboratório, fiz todos os trâmites burocráticos (abri conta em banco, entreguei n documentos, fiz carteira de trabalho) e comecei a receber na semana seguinte. Dedico um total de 24h ao laboratório, que são na segunda, terça e quarta, pela manhã e tarde. Em uma dessas vezes que fui ao laboratório, o professor disse que como eu estava mais "folgada", falou para redigir um artigo. Ele veio com essa conversa sobre a redação do artigo científico de modo totalmente inesperado. Sonhava em redigir um artigo e publicá-lo antes de terminar a graduação, achava impossível, mas é possível, sim.

Vocês já viram alguém fazer um artigo no terceiro semestre da graduação? São poucos que têm essa oportunidade de ouro. Estou levando muito a sério essa proposta. Na sexta, ele deu umas dicas do que fazer, como elaborar bem a metodologia e os resultados, como aprendi com o prof. Gilson Volpato na USP.

Fico impressionada com essas oportunidades maravilhosas  que estou tendo com esse professor. Amo ir ao laboratório, vou até quando não preciso. Apareço lá, estudo, converso com meus colegas que são bastante simpáticos e me tratam bem (os pós-graduandos, com exceção dos estagiários).

Depois de um período de nuvens e incertezas, sempre aparece uma luz. Sinto que preciso passar por todas as coisas ruins para chegar aonde quero. Cresci espiritualmente nestes últimos anos. Sempre quando caio, procuro me reerguer. Sou chamada de fênix pelo meu namorado, porque consigo renascer das cinzas. Já estive várias vezes no fundo do poço, mas nunca me dei por vencida.

Uma frase que utilizava no meu blog era: "Ferida, não vencida" (Vulneratus non victus). E assim continuarei seguindo meu caminho, com muita determinação e persistência, ainda que o cansaço impere. :) 

Cansada da graduação...

Cheguei a um ponto que não consigo ter toda aquela força de vontade e empenho, por mais que me esforce. Gosto muito da Biologia, mas preciso dar um tempo da graduação. Estou há quase 6 anos na UnB. O que me preocupa é que ainda tenho 4 ou 5 anos de Medicina pela frente. Não sei se aguentarei fazer três graduações seguidas. Acho que preciso de um período para fazer algo diferente. É aí que entra meu mestrado, ano que vem. Sei que é cansativo, há cobranças dos orientadores, mas terei um assunto novo, uma outra visão. Se não fizer o doutorado após o mestrado, irei para Medicina. ^_^

Vou-me formar em Biologia em 2014, faltam apenas 11 matérias para terminar e 3 ou 4 matérias optativas. Ainda estou no terceiro semestre e acabarei no sexto semestre. @_@ No final deste ano, estarei no quinto semestre, mal espero a hora de me graduar e entrar na pós-graduação! *-*~


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Milhões de coisas para fazer...

Queria saber porque todo semestre fico exausta no último mês de aula. -_- Este semestre está impossível! Vejam todas as atividades que terei até março:

- Prova de Introdução à Imunologia Experimental (15/02)

- Prova de Fundamentos de História da Terra (18/02)

- Prova de reposição de Introdução à Imunologia Experimental (22/02)

- Prova de Embriologia Geral, com apresentação de painel e entrega da monografia (28/02)

- Prova de Fisiologia Animal 1 (05/03)

- Prova de Biofísica (06/03)

- Prova global de Fisiologia Animal 1 (07/03)

- Redação do artigo científico (prazo indeterminado)


Por mais que tenha muitas coisas a fazer, estou descansando. Não vale à pena me desgastar. O importante é manter a tranquilidade e calma, que tudo dará certo no final. ^_^ Vou-me esforçar!!! :D



sábado, 2 de fevereiro de 2013

Estudando com frequência, colhendo bons frutos ^^

Ultimamente, tenho me dedicado com afinco ao estágio e aos estudos. Ando me sentindo bastante cansada e fico com dores pulsantes na cabeça. Felizmente, essas dores passam quando descanso e tenho boas noites de sono (evito passar do meu limite, não quero ter enxaquecas... ._.).

Reconheço que uma nota (menção) não mede conhecimento algum, mas fico feliz quando consigo desenvolver uma boa linha de raciocínio em uma prova e obtenho uma nota ótima. ^^ Meu esforço tem valido à pena, em algumas disciplinas.

Minhas notas atualmente são:

Biofísica = 9,0 (Termodinâmica)

Introdução à Imunologia Experimental = 8,5  

Fisiologia Animal 1 = 4,2 (Neurofisiologia) + 8,0 (Sistema Endócrino)

Embriologia Geral = 5,5

Fundamentos de História da Terra = 4,2 



Com exceção das duas últimas, tenho ido bem. O maior problema é não ter vontade de estudar Geologia Geral (Fundamentos de História da Terra) e ter faltado três semanas de aula de Embriologia por causa do congresso de Epigenética e o curso de LaTeX, vi apenas uma única aula prática que revisava o básico. Não sabia o que iria cair na prova, então estudei de acordo com os capítulos do livro, como sempre faço.

No meu caso, não adianta ficar ouvindo aulas por meio de gravações ou anotar tudo que os professores falam, pois minha memória é essencialmente visual. >.> Quanto mais desenho, vejo figuras com cores fortes, melhor irei aprender o conteúdo. ^^ Por isso, quando estudo, faço inúmeros desenhos coloridos e utilizo vários livros como referência. 

Terei uma prova terça-feira de Fisiologia novamente e espero ir bem, pois irei estudar com as minhas ilustrações e ler os capítulos! ^^