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sábado, 4 de agosto de 2012

Estágio na CNPEM

Estou determinada a cumprir uma meta, que é entrar no estágio da CNPEM (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais), no LNBio (Laboratório Nacional de Biociências). O período de duração é de 1 ano. Para isso, necessito desenvolver a parte relativa à teoria e prática laboratorial. 

De tanto ir à procura de eventos científicos e cursos em outras instituições, encontrei este estágio. O processo de seleção possui cinco fases, sendo: análise de currículo, avaliação técnica, dinâmica de grupo, entrevista e admissão na área escolhida para estagiar. Sei o quanto precisarei estudar e me dedicar, mas realizarei meu sonho de atuar no campo da pesquisa que tanto gosto. No estágio, oferecem bolsa-auxílio, assistência médica, seguro de vida, transporte fretado e vale-transporte, além de alimentação local. O CNPEM situa-se em Campinas e o LNBio também. ^^

Ao final, dependendo do desempenho, podem empregar os estagiários. Seria ótimo acabar a faculdade já com um emprego e este é o meu propósito. ^^

Por enquanto, estou enriquecendo meu currículo vitae Lattes (currículo de pesquisa). Frequento congressos, simpósios, cursos de extensão e também atuo em uma iniciação científica (IC) no Laboratório de Biofísica Molecular da UnB. 

Para participar de alguns cursos de extensão no verão ou inverno, há a necessidade de se apresentar pôsteres e necessito estar na IC para produzir resultado (outra importância da IC para nós, graduandos). ^^ Estes cursos auxiliam na manutenção de vínculos com outras instituições e  pesquisadores, ponto muito importante a destacar, enquanto cientista. Precisamos de outros pesquisadores para poder desenvolver melhor nossos projetos. ^_^ Também é possível ter contato com outras técnicas mais atualizadas ou inovadoras nestes cursos, usufruindo delas. ^^ 


Recentemente, fiz o curso de verão de Bioquímica e Biologia Molecular na USP e vi técnicas as quais não imaginava que existiam. Esse curso propiciou minha entrada no Laboratório de Biofísica Molecular da UnB, pois estagiei no Laboratório de Biologia Estrutural da USP e trabalhei com técnicas biofísicas (espectroscópicas) e bioquímicas (cromatográficas).





segunda-feira, 23 de julho de 2012

Curso de Extensão no Instituto Butantan ^^

O Instituto Butantan oferece cursos de divulgação e de extensão de valor acessível todo o mês. ^^ Sabendo disso, fui atrás de algum que ocorreria em Julho e acabei achando o curso sobre o código genético. Fiz a inscrição, ainda sobravam 10 vagas, de 30. -_-' 

Aproveitei a oportunidade e falei com uma amiga (Ceila, que conheci na USP) sobre esse curso. Ela também se inscreveu e fez comigo. ^_^ Adoro ter boas companhias. Ela é uma pessoa bastante comprometida e assim como eu, tem bastante sede de conhecimento. 

O curso ocorreu no período de uma semana, com exceção do fim de semana e foi maravilhoso. A professora detinha um amplo conhecimento sobre genética e a didática dela era bastante curiosa. Utilizou exemplos materiais para demonstrar os conceitos (instrumento musical, espirais de encadernação, jardim de areia). 


Não esperava que houvesse tanto aprofundamento, pensava que era algo mais superficial. Mas a professora soube interligar Citologia, Bioquímica, Biologia Molecular, Genética e Evolução em apenas 5 dias de aulas ministradas.

Foi um curso que valeu cada minuto, pois além de nos passar o conteúdo, a professora também nos ensinou lições de vida. 


O nome da professora é Itamar Romano Garcia Ruiz, um exemplo de professora que deveria ser seguido. 


segunda-feira, 9 de julho de 2012

O início da redação de um artigo científico...


Estou preparada para encarar novos desafios e desta vez, será uma tarefa árdua que levará um bom tempo. Eu e uma amiga começaremos a escrever nosso primeiro artigo, com a orientação de um dos nossos professores. Provavelmente, escolheremos alguém que trabalhe com nanopartículas.


Muitos professores admiram o comprometimento e dedicação que temos com a nossa graduação. Poderíamos escolher redigir sobre Ficologia (estudo das algas), Ecologia ou Química Orgânica, mas nos identificamos muito com Histologia (citei essas áreas porque são as de atuação dos professores que nos oferecem apoio). A professora de Histologia trabalha com nanopartículas, que é um assunto bastante interessante (minha orientadora de Biofísica Molecular também trabalha com nanopartículas, mas ultimamente não estou com vontade de solicitar nada para ela o.õ). Já a minha amiga trabalha com Genética, porém não é um tema que me atraia tanto ao ponto de conseguir ler muito. 


Para redigir um bom artigo, deveremos ler dezenas de outros artigos e esgotar o máximo de informação disponível. Não tenho pressa em fazê-lo. Se for para publicar, que seja escrito com qualidade!! Como somos perfeccionistas, com certeza, procuraremos redigir com louvor. ^^v

O tipo de artigo a ser escrito será um artigo de revisão ou outro que eles puderem sugerir. ^-^


sexta-feira, 16 de março de 2012

Começando a escrever o projeto de iniciação científica :D

Hoje é oficial, estou concorrendo à bolsa de PIBIC e irei submeter meu projeto de pesquisa em breve. ^_^ Minha orientadora irá auxiliar na elaboração dele. 

Neste momento, estou lendo 4 artigos relacionados ao tema para iniciar a introdução do meu projeto. São bastante complexos, pois necessitam de um conhecimento do qual nunca tive. Porém, isso me motiva a sanar minhas dúvidas por meio da busca de literatura científica. ^^ Amo ir atrás de conhecimento! o/  

Como amanhã estarei relativamente mais livre, poderei ler os artigos com calma e pesquisar para a compreensão do conteúdo deles. Estou bastante empenhada a realizar o projeto de pesquisa com afinco e comprometimento!!!! \o\

Até a próxima semana, preciso fazer a introdução do assunto utilizando estes artigos como referência e conversar com a minha orientadora. Também tenho outras atividades planejadas, como a reunião com uma doutoranda que acompanharei na EMBRAPA, pois algumas técnicas necessitam ser realizadas neste local.

Tenho observado que preciso me aprofundar na parte que trata sobre proteínas e enzimas e técnicas de bioquímica e biologia molecular. Espero conseguir absorver o máximo de conteúdo possível! \o/

Sempre que surge alguma incerteza ou insegurança, incentivo-me a dar o melhor e sigo o caminho com determinação. Ainda que as coisas pareçam difíceis, não abro mão do que estou almejando. ^.^ 

sábado, 10 de março de 2012

Estágio que tornou-se uma Iniciação Científica...

Fiquei um tempo sem postar, pois estava resolvendo umas coisas. ^^ Irei falar sobre o que aconteceu nessa semana. ^_^

Pleiteei um estágio técnico remunerado no Laboratório de Biofísica Molecular. Tive que passar por três etapas do processo de seleção. A primeira consistia na análise do currículo lattes e do histórico escolar, a segunda foi uma prova escrita de 5 questões de conhecimento específico e a terceira, a entrevista. Cheguei até a terceira etapa, mas não prossegui. Explicarei o porquê da minha decisão. ^.^

No dia em que fiz a segunda etapa do processo de seleção do estágio técnico, fui a última a entregar a prova e conversei com a mestranda que nos tinha aplicado essa prova. Ela comentou que seria melhor optar por uma bolsa de iniciação científica (PIBIC) ao invés do estágio técnico, já que este demandava um tempo grande de dedicação (30h semanais) e era essencialmente técnico, não havia relação direta com pesquisa. Disse que meu perfil acadêmico era o que eles necessitavam para desenvolver projetos no laboratório e recomendou falar com a professora responsável sobre o PIBIC.


Para conseguir reunir com a professora, entrei em contato por e-mail algumas semanas antes e questionei sobre a possibilidade de fazer uma disciplina específica que atuasse no laboratório dela. 

Na terça-feira, pela manhã, encontrei com a professora responsável por esse laboratório. Queria muito conhecer o projeto de pesquisa dela, pois é uma área que me interessa bastante. No começo, ela estava receosa em aceitar meu pedido. Pensava: "Como uma simples aluna do segundo semestre poderia cursar uma matéria de estágio/pesquisa tão complexa, sem ao menos ter visto a base (Biofísica)?"

Acontece que tive contato com as técnicas biofísicas no curso de verão da USP, fiz meu relatório baseado no que utilizamos na parte prática do curso, no Laboratório de Biofísica Estrutural. ^^ Então, já tinha um conhecimento basal do que se tratava a Biofísica.

Depois que conversamos, ela se convenceu de que eu estava muito interessada e permitiu que eu me matriculasse na disciplina de pesquisa dela. Mas seria engano de vocês que foi fácil, tive que expôr vários argumentos para poder obter sua aprovação. _ _' Além de discursar sobre as disciplinas, também citei meu interesse em atuar como bolsista de iniciação científica. Depois de muito argumentar, ela acatou a ideia.

Um dia depois, nos reencontramos novamente para que eu pudesse pegar o formulário de solicitação da disciplina preenchido. Aproveitou o ensejo e comentou que eu havia passado para a terceira etapa da seleção do estágio, porém sugeriu a solicitação de um PIBIC, ao invés de eu continuar na seleção do estágio. 

Agora, estou no laboratório que tanto almejava (Biofísica Molecular), cursando a disciplina "Pesquisa em Biofísica" e concorrendo a uma bolsa de PIBIC. Estou muito feliz e realizada! ^-^ Sei que Biofísica possui bastantes equações matemáticas e teorias da química orgânica e da física mecânico-quântica, mas estou me esforçando muito! Já peguei uns livros na biblioteca relacionados às técnicas que irei utilizar no lab e comecei a lê-los. XD

Os livros contém diversos cálculos, teorias e fórmulas e estão escritos em inglês e espanhol. Pode parecer difícil, mas não irei desistir. Quando coloco algo em mente, vou até o fim, principalmente se aquilo me proporciona elevados graus de contentamento. ^^

Realmente amo pesquisar, ter essa oportunidade de atuar em uma área que gosto é inefável. <3 A Biologia é um campo de ouro para aqueles que ousam desfrutar de seus saberes. :3 Estudar a vida em sua essência é reconhecer sua própria humanidade. ^^

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

A UnB

O fato de ser tão curiosa me leva a descobrir coisas interessantes na universidade. Penso que 4 anos de graduação seriam pouco para poder usufruir de todos benefícios que nos oferecem. Citarei e comentarei sobre todas as atividades que tive conhecimento.

Para começar, teria monitoria, PET (Programa de Educação Tutorial), ProIC (Programa de Iniciação Científica), PIBEX (Programa Institucional de Bolsas de Extensão), Mobilidade Estudantil, Intercâmbio, Bolsas e Cursos de Verão e Inverno, Estágios e Grupos de Estudo. Devem haver outros, mas tenho mais conhecimento sobre esses.


Uma das primeiras formas de iniciar o contato com os professores seria pelo ProIC (Programa de Iniciação Científica) e pela monitoria. No segundo ou terceiro semestre, salvo exceções, os alunos que têm interesse por seguir o campo da pesquisa correm atrás de orientadores para serem bolsistas de ProIC (antigo PIBIC) ou voluntários, conforme disponibilidade e preferência pelos projetos. Cabe ao professor aceitar ou não, submeter o graduando a um processo seletivo ou simplesmente convidá-lo a participar da pesquisa. O contato e aceitação podem ser facilitados a partir da criação de um vínculo. Isso inclui a monitoria. 


Na monitoria, além de auxiliar os alunos na compreensão da matéria, o aluno fica mais vinculado ao orientador. Há a possibilidade de este convidá-lo para seu projeto, aprimorar o conhecimento em algum conteúdo e fazer cartas de recomendações para cursos fora da instituição de ensino. 

No segundo semestre, também é possível se associar-se como bolsista do PET (Programa de Educação Tutorial), mas necessita-se passar por um processo de seleção (análise de currículo e histórico, prova escrita, entrevista). O PET promove atividades de extensão (reuniões, cursos, palestras e seminários a respeito da área escolhida, no caso de Ciências Biológicas seria PET-BIO), atualiza temas científicos relevantes e aprimora o curso da graduação (grupos de estudo, grupo tutorial). É uma grande oportunidade de estar mais a par com assuntos relacionados à profissão e crescer como pessoa e acadêmico. Também pode-se ser voluntário do PET. 

Outro programa relacionado à extensão é o PIBEX (Programa Institucional de Bolsas de Extensão). Você pode ser bolsista propondo um projeto, mas deve estar de acordo com o edital e ter um orientador para coordená-lo. As atividades propostas devem envolver a sociedade e não apenas o ambiente acadêmico. Com exemplo, auxiliar em questões relacionadas à saúde da população (educação em saúde, prestar serviços).


A Mobilidade Estudantil seria um intercâmbio realizado em universidades federais conveniadas com a Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes da Instituições de Ensino Superior), com duração de 6 meses ou 1 ano. É uma ótima oportunidade de conhecer outros currículos acadêmicos e novos ambientes de pesquisa e fazer vínculos com professores ou com a instituição. Deve-se ter a equivalência de matérias, em que você cursa aquela que esteja de acordo com o plano de ensino da de instituição de origem (UnB). A própria universidade determina quais disciplinas são equivalentes.

O Intercâmbio, já ocorreria em outras universidades fora do país que teriam convênio com a UnB, ficando no máximo, por 1 ano nelas. Deve-se ter diploma de proficiência (TOEFL ou TOEIC, se for optar pelo inglês), mas no ato da inscrição, cobram apenas um diploma de nível intermediário. Precisa ficar atento às exigências da universidade que pretende fazer intercâmbio e aos pré-requisitos para se inscrever. Recorre-se ao INT (Assessorias de Assuntos Internacionais) para efetivar a solicitação.



Há um programa recente de intercâmbio internacional chamado Ciências sem Fronteiras, que oferece bolsas de estudo. Também tem duração de cerca de 1 ano e possui pré-requisitos quanto ao ingresso. 


Cursos de Verão e Inverno seriam outras atividades exercidas fora da universidade. Tem o curso de verão oferecido pela UnB, mas outras instituições de Ensino Superior também podem ofertar esse curso. A exemplo, teríamos a USP (verão e inverno) e Instituto Oswaldo Cruz (verão). Selecionam alunos com base nas menções, no rendimento acadêmico, no envolvimento com pesquisa, cartas de recomendação, dentre outros. 

Quanto à bolsa de Verão, tenho conhecimento da fornecida pela CNPEM (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais). Para se inscrever, o aluno tem que estar no 4° semestre do curso. São analisados os currículos, históricos escolares e cartas de recomendação para seleção dos alunos. Oferecem passagem, hospedagem, ticket de alimentação, seguro-saúde e transporte local. Próximo à finalização do curso, necessita-se apresentar um pôster sobre os resultados do trabalho realizado sob orientação.

Os estágios também podem ser realizados dentro ou fora da universidade. Geralmente, requerem um bom tempo disponível, de 20h a 30h semanais. É bom para ganhar experiência prática e teórica. ^_^


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Disciplinas do 2° semestre

Obrigatórias

- Fundamentos de Física (4 créditos) 

- Histologia (6 créditos) 

- Morfologia e Taxonomia das Criptógamas (4 créditos)

- Métodos em Biologia 1 (4 créditos) 

- Meio Ambiente Físico e Ecossistemas (4 créditos) 

Total: 22 créditos (330 horas)



Optativas possíveis

- Introdução à Imunologia Experimental (6 créditos)  

OU

- Pesquisa em Imunologia (6 créditos)

OU

- Estágio Supervisionado em Imunologia (4 créditos)

Total: 26 ou 28 créditos (390 ou 420 horas)



Adicionais

- PIBIC (Iniciação Científica)
- LABBq (Liga Acadêmica de Biologia Molecular e Bioquímica)

OBS.: Ambas optativas complementam meu PIBIC, pois têm relação com o projeto que participarei. Posso cursar o estágio ou a pesquisa para obter créditos no PIBIC. ^^ 

Ter tempo dedicado à liga acadêmica que me preocupa. Como também aborda a temática de técnicas do PIBIC, irá enriquecer mais ainda minha iniciação científica, a pesquis ou o estágio. ^_^

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Oficializando meu grupo de estudos ^_^

Estes dias estava conversando com meu veterano sobre o estágio no laboratório de Biofísica Estrutural, que ele também estava interessado, e acabamos falando do grupo de estudos que eu havia criado. O veterano participa do meu grupo e deu o maior apoio para oficializá-lo. O problema é saber como. @_@

Fiquei pesquisando pela internet e descobri uma função muito mais abrangente do grupo de estudos a partir do momento em que ele se torna uma Liga Acadêmica, uma entidade oficializada. ^_^ A Liga Acadêmica envolve um grupo de acadêmicos (alunos de graduação), docentes, profissionais de modo a integrar o ensino, pesquisa e extensão. Geralmente, está direcionado à área Médica e deve proporcionar uma interação com a comunidade, professores e estudantes comprometidos com a temática escolhida pelo grupo. 

Há oportunidade dos integrantes participarem de projetos de pesquisa, como iniciação científica e extensão que envolvem o grupo. Acho uma oportunidade de ouro para quem está começando a graduação e esteja realmente interessado(a) em adquirir conhecimento e ter compromisso com os estudos e aprendizado.


Quanto à sigla, ainda estou pensando a respeito. Talvez: LABBq-UnB (Liga Acadêmica de Biologia Molecular e Bioquímica da UnB). Já estou indo em busca de estatutos e coisas mais burocráticas. ^^ Primeiro, meu intuito é compreender bem a função de uma Liga Acadêmica. ^^
Estes eram os prováveis logos:
^_^ Agora, esse aqui é definitivo: 

Já perceberam que não fico parada, né? XD Sempre estou à procura de novos projetos na minha vida. ^^ Vocês sabem que prezo pelo intelecto. Uma base de excelência é fundamental para a formação de profissionais qualificados. ^.^ Acho que é por isso que me empenho a ajudar meus colegas da universidade. Não os vejo como mera concorrência e sim, uma equipe, onde as pessoas têm um objetivo em comum e procuram concretizá-lo, trabalhando em conjunto. Creio que o crescimento pessoal é recíproco. 

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Formando com qualidade

Queria falar de um assunto que algumas pessoas têm comentado comigo, a formatura na graduação. Não basta apenas pegar o diploma e prestar concurso. Pense bem antes de tomar atitudes drásticas. Agora, quanto você se esforçou para chegar aonde está? O que fez para ter um diferencial? Conseguiu reter algum conhecimento? Estas questões são carregadas sobre suas costas, quando sente o peso da sua instituição no diploma.

Disseram para mim: "Formei na UnB e tornei-me professor de ensino fundamental de escola pública". Depende muito do que você fez durante a graduação. É por isso que eu sempre ressalto a respeito de se valorizar um ensino superior de qualidade.

Claro, há pessoas e pessoas. Uns que utilizam o racional e os outros, a lógica. Sempre tem uns espertinhos que querem viver no bem-bom e conseguem. Mas eles são felizes e fazem o que gostam? O problema seria qual a necessidade que você considera como prioritária.

Sou mais racional e prezo pelo intelecto. Assim, faço de tudo para aperfeiçoar minhas técnicas e meu aprendizado teórico. Interesso-me pela área abrangente à pesquisa, mais precisamente à saúde. Então, sempre estou buscando por cursos, eventos e oportunidades que me permitem ter maior contato com pesquisadores e conhecimento de novas metodologias.

No caso de quem deseja seguir a pós-graduação, deve ter um orientador. Geralmente, ele surge de uma iniciação científica, estágio, curso ou monitoria que você fez na graduação. O orientador que irá escrever suas cartas de recomendação, te indicará para outras instituições, auxiliará na elaboração de um artigo científico e assim por diante. Algo que desejo atualmente é formar e conseguir ir direto para o doutorado. Para isso, preciso publicar um artigo em revista com certa relevância científica. Fácil? Nem pensar! Mas é possível de ser realizado, basta continuar me dedicando ao máximo.

Posso até iniciar uma nova graduação e me formar daqui há 3 anos, porém estejam certos de que minha graduação será de qualidade. Quando tiver o diploma em mãos, acreditem que não foi tão simples quanto imaginam. ;)

Tenho muitas pretensões, com os pés no chão. Nada de ficar sonhando e criando ilusões do meu futuro. Concretizo o que almejo, com muito esforço, determinação e persistência. Aquilo que faço não é em vão. x)~

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Projetos de pesquisa, qual escolher?

Vim aqui falar rapidamente sobre um assunto que está em voga de novo na minha mente, os projetos de pesquisa. u_u' 

Esses dias, conversei com uma professora da USP para saber a respeito de seu projeto de pesquisa e me interessei bastante. Disse que posso entrar em contato com o coordenador do meu laboratório da UnB e pedir estágio no laboratório dela, na USP (já que ambos se conhecem de encontros científicos). Seria muito proveitoso e uma grande oportunidade, mas ainda estou pensando! ^^

Também li sobre vaga para um estágio em um lab da UnB que trabalha com as técnicas que utilizei no curso de verão da USP, no lab de biofísica estrutural. É remunerado (quase o dobro de uma iniciação) e necessita de 30h semanais, outra área que me identifico! 

Além desses dois estágios, tenho também o lab de parasitologia que estagiei semestre passado. Parece que as professoras querem pedir uma bolsa de iniciação científica para mim. Não sei qual das duas vão fazer isso. Pelo menos, este ano terei uma doutoranda de competência para me auxiliar nas atividades. ^_^ 

Estou numa dúvida tremenda. Irei analisar direitinho e depois falo a minha escolha, ainda tenho algum tempo para refletir. ^_^

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

O curso de verão na USP

Estou amando o curso de verão em Bioquímica/Biologia Molecular na USP! A infra-estrutura dos laboratórios é impecável. São diversos equipamentos e materiais que nos disponibilizam para fazer as atividades práticas, durante 10 dias. x)

Eu estagio em 4 diferentes laboratórios do Instituto de Química (IQ). Os pós-graduandos orientam e ensinam a respeito da metodologia que utilizamos nos estágios. Há uma breve parte teórica e uma prática, de longa duração. ^_^

Semana passada ensinaram umas técnicas bem interessantes relacionadas àquelas que aprendi no estágio de Biologia Molecular e outras desconhecidas, também. ^^ Foi uma experiência em tanto! Vou utilizar o conhecimento que adquiri para a iniciação científica e o grupo de estudos! :3 

O mais bacana ainda é que o curso é gratuito, oferecem alojamento e ticket de refeição no Bandejão (RU), gasto apenas com transporte. ^.^ Essa oportunidade apareceu no momento certo, né? Apesar de não ter sido selecionada no outro curso da USP de Ribeirão Preto, consegui este em São Paulo, no IQ. 

Pude conhecer pessoas provenientes de vários estados, com seus diferentes sotaques,  gírias e costumes. ^^ Tem sido um aprendizado muito rico, tanto na parte acadêmica quanto pessoal. x3

Mal espero poder passar conhecimento aos outros, adoro disseminar o que aprendo para que se desenvolvam como grandes profissionais. O crescimento é mútuo. ^_^

Mudando de assunto, aproveitei e comprei o livro "Recombinant DNA" no IQ, mesmo. ^^ Paguei quase 50 reais a menos do preço que está no mercado e para carregá-lo, nada melhor do que uma bolsa da USP que deram no primeiro dia do curso. ^_^v


domingo, 23 de outubro de 2011

A pressa é inimiga da perfeição...

Faz mais de 2 semanas que não postava aqui. Fiquei refletindo sobre os acontecimentos do meu dia-a-dia e descobri que estava sendo ansiosa demais, precipitando meu futuro. Tenho 4 anos para desenvolver minhas aptidões e agregar valores e conhecimentos, ainda. 

Essa ansiedade estava me deixando doente, tirando o foco dos meus estudos, que é a parte mais importante no momento. 

Vocês não fazem ideia do que seria começar uma nova graduação, desde o início, sem pular qualquer etapa. Torna-se algo martirizante. Lembrem-se de que já cursei 3 anos de graduação e gastei muito tempo me esforçando e estressando minha mente... 

Porém, vejo essa nova graduação como uma segunda chance de desenvolver e crescer mais ainda. ^-^ Estou tendo a oportunidade de conhecer pessoas, estudar conteúdos diferentes... estou em um outro ambiente, com outra perspectiva! Sinto-me acolhida, valorizada, admirada... não me vejo mais feliz em outra área além desta, ainda que haja algum contratempo...

Apesar de estar frustrada com o grupo de estudos que criei ao pessoal do laboratório (porque não participam nenhuma vez), o outro grupo de estudos com as calouras está fluindo muito bem! Achei tão fofo o fato de elas se esforçarem para pesquisar sobre as perguntas que levantamos no primeiro encontro. O legal, é que estamos tendo um rumo! Não são assuntos aleatórios, pois se completam e complementam qualquer conteúdo que possamos discutir em outro encontro. O entusiasmo delas me incentiva a desenvolver o grupo... achei interessante também que há outros calouros interessados em participar (não significa que irão às reuniões, pois gosto apenas de alunos comprometidos e estudiosos). 

Enquanto vou compartilhando meu conhecimento com os outros, acabo aprendendo mais e aprimorando o já sei. É um ganho mútuo e uma experiência em tanto! O lado bom é que o assunto que abordamos nos encontros tem estrita relação com o que observo/uso/pratico no laboratório, durante meu estágio. ^^

Estou pensando qual será o próximo assunto do encontro... iria falar sobre técnicas imunológicas, mas prefiro discutir sobre DNA recombinante e extração e purificação de plasmídeo de bactérias E.coli. É bom saber a finalidade de cada reagente que usamos para aplicar a metodologia... porque pode facilitar a dedução de algum erro ao longo do experimento. ^^ 

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Meio desmotivada com os grupos de estudos...


Estou desistindo de fazer grupos de estudos. Acho impressionante como todos os alunos envolvidos só pensam em si mesmos. O mínimo que deveriam fazer é estudar as técnicas, para não cometer erros banais e atrapalharem todo o andamento da pesquisa. Infelizmente, o utópico é irreal e minha meta não é atingida.

A troca de conhecimento não acontecerá e iremos ficar estancados com nossa própria concepção e interpretação à cerca do que lemos, baseando-nos em leituras técnico-científicas. Acho ruim, pois aqueles que não têm o costume de ler, acabam por deduzir conceitos equivocados. Ou ainda, aqueles que são preguiçosos e acham a base sem importância, não lêem e utilizam seus "autênticos" conhecimentos, colocando o despautério em prática.

Quantas vezes minha professora não criticou uma doutoranda que fazia tudo errado?  Os erros devem ocorrer na graduação e não emstricto sensu (mestrado, doutorado). Concordo plenamente. Lembro do meu professor de Citologia comentando sobre uma aluna de mestrado que fez uma grande tolice durante a fase experimental de sua tese, acabando com ela por não conseguir apresentar resultados. Daí a importância de se fazer uma graduação excelente e iniciações científicas para aprender corretamente e cometer a mínima quantidade de erros possíveis à posteriori. 

Para ingressar como pesquisador, primeiro, devemos prezar pela QUALIDADE do nosso aprendizado, leitura e interpretação do assunto. Não adianta querer propôr qualquer teoria sem ter conhecimento do que está se investigando. É uma perda de tempo.

Vejo o porquê de haver tantas falhas ao exercerem as técnicas. Simplesmente desconhecem a utilidade e a finalidade delas. Por que acham que fiz os grupos de estudos? Exatamente para evitar isso. Acontece que as outras pessoas só querem ter benefício próprio e se destacarem das demais, sem se preocupar com o real objetivo da pesquisa que trata da integração de conhecimentos. 

Por isso, temos tantos grupos de pesquisas inúteis, que não produzem qualquer resultado. Como é possível investir em Ciência e Tecnologia sem ter o pré-requisito mínimo de embasamento teórico? Além da carência de recursos materiais, ainda temos uma grande FALHA no ensino da graduação, que não depende apenas dos professores e sim, do interesse e desempenho do aluno.

Apesar de parecer um ideal, creio que algum dia poderei convencer as pessoas da importância de ser ter uma BASE para compreender os assuntos com maior PROFUNDIDADE. Com o que ando observando, não sei se será concretizável, principalmente porque há inúmeros alunos tão DESCOMPROMISSADOS.

Fico triste com esse futuro lamentável de muitos universitários. Não dá para dizer "é assim e pronto". Alguém tem que se prontificar a mudar isso. Não é impossível, basta ter argumentos plausíveis e atitudes exequíveis, a começar pela proposição de um grupo de estudos.

Sendo um sonho quimérico ou não, faço a minha parte. Não apenas me acomodando, mas indo atrás dos meus ideais e ajudando os outros a crescerem em aspectos pessoais e acadêmicos. 

Como Aristóteles diz: "O ser humano é naturalmente sociável", vivemos em sociedade e para crescermos, dependemos da relação de troca de valores, a começar pelo conhecimento. ^^

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Muito empolgada!!! \o/

Antes de ir dormir, queria contar umas coisinhas para vocês! ^^

Finalmente elaborei meus grupos de estudos. Não se trata de estudar em grupo, apenas, mas sim de se discutir e adquirir novos conhecimentos! O nome mais próximo e característico seria "grupo de pesquisa". 

O primeiro grupo estaria relacionado ao estágio, envolvendo uma pós-doutoranda, minha professora, alunos de iniciação científica e nós, estagiários. Como não era possível nos reunirmos pessoalmente, criei um grupo on-line para discutirmos sobre os assuntos pertinentes à nossa pesquisa. A professora gostou da ideia e propôs uma atividade para outra aluna resolver (bastante extensa, por sinal >_<).

Já o segundo grupo, seria voltado ao estudo da Biologia Molecular  nos  fundamentos e princípios (conteúdo semelhante ao estágio) para direcionar calouros, oferecendo-lhes a oportunidade de ter contato com essa área. ^_^ Acho de suma importância as pessoas poderem usufruir dessa oportunidade, não é qualquer um que pode. Consegui selecionar 3 calouras e solicitei que lessem o capítulo de um livro específico e me explicassem o porquê do DNA ser negativo. Mais futuramente, levarei essas meninas ao laboratório que faço estágio para poderem conhecer as técnicas que estão vendo na teoria. ^.^ 

Ontem falei com a pós-doutoranda e ela me indicou um livro para auxiliar no conteúdo que debateremos no grupo de Biologia Molecular. Procurei na biblioteca, dei uma lida rápida e gostei. O material foi produzido pelos próprios professores da UnB. 

Mudando de assunto, ainda falando de questões acadêmicas, quero elaborar um curso de verão em Biologia Molecular. Há muitos professores com grande potencial, basta contactá-los (e contar com a boa vontade deles). Primeiramente, avaliarei divulgações, recursos, patrocínios, locais, hospedagem e alimentação. Não quero cometer o mesmo erro que o curso de verão da USP no qual me inscrevi. Eles não cobraram taxa de inscrição, mas também não fizeram questão de resolver os outros problemas maiores de gastos dos participantes. Quero fazer um evento bem-feito, com responsabilidade. 

domingo, 18 de setembro de 2011

Investimentos na graduação

Ultimamente, tenho procurado cursos e eventos que ocorrem nas minhas áreas de interesse (Biologia Celular e Molecular e Parasitologia). É bom para meu desenvolvimento acadêmico e curricular, além de complementar o aprendizado que tenho na graduação. Também pode ser uma ótima oportunidade de obter experiências e apresentar trabalhos/pôsteres/painéis a especialistas (e receber prováveis críticas).

Há bastante interesse de minha parte em associar-me a sociedades de determinadas especialidades, pois poderei estar à par das pesquisas e estudos e ainda compartilharei e armazenarei mais conhecimento. A sociedade que tenho mais afinidade é a Sociedade Brasileira de Parasitologia (SBP). Fiquei em dúvida se escolheria a SPB ou a Sociedade Brasileira de Protozoologia (SBPZ), mas acabei selecionando a SPB pelo fato de ser menos específica que a SBPZ. Enquanto a primeira engloba assuntos generalizados sobre diversos parasitos (protozoários, platelmintos, nematoides), a segunda seria direcionada para protozoários, somente.

Atualmente, viso bolsas de iniciação científica/estágios/pesquisas e procuro me dedicar ao máximo à realização das atividades propostas pelos meus orientadores, como é o caso do que faço no estágio de Biologia Molecular no laboratório. Sempre que posso, vou ao laboratório aprender novas técnicas, estudo mais a fundo em casa ou em horários vagos e compreendo porque cada material/procedimento é utilizado. Neste fim de semana, arranjei alguns livros de Biologia molecular e de técnicas moleculares para ter maior embasamento científico da metodologia que me foi apresentada (não pude estudar muito pelo fato de algumas avaliações esta semana e necessitei concentrar-me nelas).

Podem observar o quanto estou entusiasmada com Ciências Biológicas, não é mesmo? Espero continuar assim até o final da graduação. Sinto-me absorvida (imersa) no meu curso agora.

Os jovens atuais e a universidade pública

Gostaria de demonstrar minha indignação frente à atitude dos jovens atuais que se dizem alunos de universidades públicas. Penso no lugar de quem trabalha e paga altos impostos para oferecer dinheiro à instituição pública de ensino e o que eles ganham em troca? Muitos universitários descompromissados que ocupam suas vagas com futilidades. 

As pessoas investem na educação pública superior, mesmo que indiretamente e querem um resultado a partir disso: formar profissionais competentes e capacitados. Se os alunos desvirtuam-se desse propósito, de quê serviria o investimento?

Muitos falam que "a universidade é gratuita". Pensando deste modo egocêntrico, realmente é. Mas se formos avaliar o conjunto de fatores que estão por trás dessa "gratuidade", vemos o quanto estamos equivocados.

É deplorável ver universitários colando em provas e estudando apenas para passar na matéria. A maioria não entende que vemos a base de um assunto para poder compreender o próximo conteúdo com estes fundamentos teóricos. O conhecimento o qual você adquire durante a graduação que o torna um profissional. Como iriam aplicar técnicas sem saber o uso e a finalidade? Tudo tem um propósito e é necessário saber valorizar isso.

Que tipo de profissional vocês serão quando estiverem graduados? Mais um no mercado ou um profissional de excelência? Já pararam para pensar a respeito? Está na hora de começar a refletir.

Vamos dar valor ao dinheiro público!





quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Não aguento mais estudar anatomia animal u.ú

Tenho que respeitar meus limites. Eu e essa mania de querer tirar nota alta em tudo. Acabo adoecendo por besteira. ._. 

Se for mal nessa disciplina, meus sonhos de fazer intercâmbio vão por água abaixo. T.T Por isso que fiquei estudando em pleno feriado.

Demorei um bom tempo para achar material de estudo. Se soubesse que a biblioteca estava funcionando parcialmente, teria pego um livro e me aprofundado no assunto. Agora, estou penando em achar livros online. Pelo menos, tenho aprimorado meu inglês e lido constantemente livros e artigos nessa língua.

Claro que prefiro ler livros em português. Como não está sendo possível, então opto por ler em inglês, melhor do que depender de sites contendo informações equivocadas. Livros são bem mais confiáveis. 

Vez ou outra também recorro a artigos de acesso online. Quanto mais conteúdo, melhor.

O lado ruim de estudar anatomia animal é que canso com facilidade por não gostar do que estou estudando.

Será apenas esse semestre, vamos torcer para que eu possa ir bem na prova teórico-prática de sexta....

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Descendo do pedestal...

É hora de deixar o orgulho de lado e aceitar minhas limitações. Sempre evitei frequentar monitorias pelo fato de achar que o outro não saberia o suficiente para esclarecer minhas dúvidas ou ainda, sentiria-me inferior por saber menos. Sei o quanto estes pensamentos são equivocados, por isso estou aprendendo a ouvir o que a pessoa tem a me dizer, sem relacionar nenhum sentimento de inferioridade à respeito.

A exemplo disso, citarei o que acontece no meu estágio. Trabalho ao lado de alunos de graduação, mestrado e doutorado. Como sou iniciante, as pessoas têm me ensinado regras, protocolos e técnicas que necessito usar na pesquisa. Geralmente, são os alunos da graduação que me auxiliam. Ouço-os com bastante atenção e aproveito bem o momento para aprender mais.

sábado, 3 de setembro de 2011

Organizando grupo de estudo...

Ando interessada em conhecer pessoas que compartilhem saberes científicos comigo. Sei que soa estranho, mas tenho mais vontade de conversar com colegas de faculdade sobre assuntos acadêmicos do que besteiras, no geral (há exceções, depende do quanto gosto da pessoa ^^).

É um bom meio de me sociabilizar e falar de assuntos de relevância na minha graduação e carreira profissional. Sempre aprendo muito com o outro. Por que acham que fiz monitoria por três vezes? Troca de conhecimentos, mesmo (além de querer ajudar as pessoas a compreenderem melhor o conteúdo).

Sabe, não vejo apenas meu lado. Sempre recordo que vivemos em sociedade e o ser humano é naturalmente sociável. Necessitamos da convivência com pessoas para termos um aprendizado rico, nem ousem duvidar disso. Basta lembrar que todos possuímos pensamentos e compreensões distintas à cerca das coisas.

A interpretação diferenciada enriquece a aprendizagem científica. Por isso, pretendo criar um Grupo de Estudos e Pesquisa nas minhas áreas de atuação no estágio (Biologia Molecular, Biologia Celular, Parasitologia, Bioquímica e Imunologia).

Isso não só me beneficia, como ajuda a universidade a formar verdadeiros profissionais. Nunca vi grupo de estudo iniciado por graduandos. Sempre são desenvolvidos por especialistas e professores, mas acredito que esta é a hora de começar algo! Como diz minha orientadora: "Ao contrário dos alunos de pós-graduação, vocês, estão com todo o gás". Então, este seria o momento mais apropriado para investir neste grupo! ^^

Quanto ao nome do grupo, ainda estou pensando a respeito. Seria algo como: Grupo de Estudos em Biologia Molecular e Parasitologia - Universidade de Brasília (GEBMP-UnB). Precisarei falar com minhas professoras e coordenadora para me auxiliarem na criação do grupo. ^_^

Faculdade o/

Não sei porque todo mundo fica me perguntando tudo sobre anatomia animal. -_- É a matéria que menos gosto em Biologia e quase não estudo para ela (tirei umas fotos dos materiais para estudar mais a fundo, apenas). Meu intuito não é ser uma especialista nesta parte, até que isso não tem muito uso na área que desejo seguir (com exceção de anatomia humana e de camundongos). Estou aprendendo o básico para me sair bem na prova. Em todas essas aulas alguém me indaga se sei determinado órgão de um animal. Bom, não sou monitora e nunca tive contato com essa parte animalesca, então geralmente não consigo responder. o.o'

Como previa, não estou indo muito bem nos testes de Cálculo 1. Fico ainda mais desmotivada quando alguém fala: "Já sabia que isso iria acontecer". Nunca duvidem da minha capacidade, ok? Isso é questão de hábito e interpretação das questões. Fazia 3 anos que não mexia com qualquer cálculo matemático. Bastaram apenas alguns dias resolvendo uns exercícios para conseguir relembrar da maioria das propriedades. O déficit está no aprendizado do conteúdo no Ensino Médio, porém estou fazendo o máximo que posso para recuperar isso. o/ (recentemente perdi minha apostila de Cálculo 1, haviam muitos itens respondidos u.u)

Já em Química Orgânica Fundamental tenho uma certa facilidade para compreender a teoria e também cursei uma disciplina que dava introdução a esse assunto. Para complementar, consegui dedicar certo tempo às tarefas, o que me ajudou a ficar em dia com a matéria.

Quanto à Citologia, fico tranquila. Por enquanto, temos visto apenas a aplicação das técnicas laboratoriais, o que me ajuda em muito a realizar essas técnicas no estágio. Felizmente, esta disciplina está interligada ao meu estágio, de modo que, enquanto estudo para Citologia, recordo as técnicas utilizando-as no laboratório. Claro que no estágio é muito mais específico e aprofundado. (se quiserem parar de ler por aqui, fiquem à vontade, nos próximos parágrafos citei um exemplo da técnica que aprendi e  apliquei no estágio).

Para exemplo da correlação entre a disciplina de Citologia e o Estágio, tive aula sobre cromatografia e vimos a técnica de eletroforese em gel de agarose (o aspecto é similar aquele do teste de paternidade). O professor explicou de modo generalizado que o gel funcionaria como uma malha a qual permite a passagem de pequenas moléculas.  Dependendo da carga que apresentam, podem migrar ao lado positivo ou negativo do equipamento (com base na diferença de potencial e voltagem de 80v em média). Quanto maior a molécula, mais lentamente ela irá passar pelos espaços da malha. Essa "migração" das moléculas origina bandas em que são depositadas moléculas de tamanhos semelhantes e a leitura dá-se por meio de marcadores que indicam o tamanho de moléculas de interesse conhecidas. No Estágio, utilizei essa técnica de eletroforese, entretanto ainda era necessário fazer todos os procedimentos para efetuá-la: preparação do gel de agarose a 0,8% , fase analítica e fase preparativa à análise do gel.

O material que analisamos foi um DNA recombinante de E.coli digerido por determinada enzima. Na aula de DNA recombinante, vimos essa técnica: seleciona-se o fragmento de DNA que contém a molécula de interesse, cliva-se o plasmídeo purificado (DNA circular que é independente do DNA cromossômico) da bactéria (geralmente Escherichia coli) através de enzimas (taq1, p.ex.) em regiões específicas para inserção do fragmento,  "liga-se" este fragmento no plasmídeo contendo gene resistente à AMP (ampicilina = antimicrobiano, mata a bactéria) e insere-se o plasmídeo dentro de bactérias (E. coli) por eletroporação (abrindo poros nas bactérias). Cultiva-se as bactérias meio de cultura para crescimento (o que usei foi o LB = triptona, cloreto de sódio, água destilada, ágar, extrato de levedura + ampicilina). Aquelas bactérias que incorporarem o plasmídeo, sobrevivem à ampicilina (pois contém gene resistente a esse antimicrobiano) e clonam o gene inserido no plasmídeo, levando à síntese da molécula de interesse.