sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Muito empolgada!!! \o/

Antes de ir dormir, queria contar umas coisinhas para vocês! ^^

Finalmente elaborei meus grupos de estudos. Não se trata de estudar em grupo, apenas, mas sim de se discutir e adquirir novos conhecimentos! O nome mais próximo e característico seria "grupo de pesquisa". 

O primeiro grupo estaria relacionado ao estágio, envolvendo uma pós-doutoranda, minha professora, alunos de iniciação científica e nós, estagiários. Como não era possível nos reunirmos pessoalmente, criei um grupo on-line para discutirmos sobre os assuntos pertinentes à nossa pesquisa. A professora gostou da ideia e propôs uma atividade para outra aluna resolver (bastante extensa, por sinal >_<).

Já o segundo grupo, seria voltado ao estudo da Biologia Molecular  nos  fundamentos e princípios (conteúdo semelhante ao estágio) para direcionar calouros, oferecendo-lhes a oportunidade de ter contato com essa área. ^_^ Acho de suma importância as pessoas poderem usufruir dessa oportunidade, não é qualquer um que pode. Consegui selecionar 3 calouras e solicitei que lessem o capítulo de um livro específico e me explicassem o porquê do DNA ser negativo. Mais futuramente, levarei essas meninas ao laboratório que faço estágio para poderem conhecer as técnicas que estão vendo na teoria. ^.^ 

Ontem falei com a pós-doutoranda e ela me indicou um livro para auxiliar no conteúdo que debateremos no grupo de Biologia Molecular. Procurei na biblioteca, dei uma lida rápida e gostei. O material foi produzido pelos próprios professores da UnB. 

Mudando de assunto, ainda falando de questões acadêmicas, quero elaborar um curso de verão em Biologia Molecular. Há muitos professores com grande potencial, basta contactá-los (e contar com a boa vontade deles). Primeiramente, avaliarei divulgações, recursos, patrocínios, locais, hospedagem e alimentação. Não quero cometer o mesmo erro que o curso de verão da USP no qual me inscrevi. Eles não cobraram taxa de inscrição, mas também não fizeram questão de resolver os outros problemas maiores de gastos dos participantes. Quero fazer um evento bem-feito, com responsabilidade. 

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Sharing some feelings. ^^

Hey, there. It's been a while that I did not write in English. I think my writing got better than before. I can explain. I'm reading a lot of books in English including technical and academic books. 

I'm always studying in English because I'd rather download .pdf books from websites such as rapidshare, 4shared and megaupload than buying a new one. It costs less, you may think.

Price is not the only thing that matters. Comodity is important too. I believe is an "ecological" choice and there's no need to buy another new edition. Of course I buy books, but I choose wisely what I want or need to read.

For example, I love cellular and molecular biology. That's a great chance to buy books with those contents. Although I like those areas of biology I have to wait because it's too early to choose an specific branch of Biology. I've just entered on college one month ago. Even if I did a incomplete nursing course in about 3 years, I can't decide what I exactly want. 

I've been on lab since I was an Immunology tutor (2010), but I never had contact with molecular experiments. Now, I can interact with molecular biology and understand the study or research based on it. I just love it. It makes me feel full of joy and realized.

domingo, 18 de setembro de 2011

Investimentos na graduação

Ultimamente, tenho procurado cursos e eventos que ocorrem nas minhas áreas de interesse (Biologia Celular e Molecular e Parasitologia). É bom para meu desenvolvimento acadêmico e curricular, além de complementar o aprendizado que tenho na graduação. Também pode ser uma ótima oportunidade de obter experiências e apresentar trabalhos/pôsteres/painéis a especialistas (e receber prováveis críticas).

Há bastante interesse de minha parte em associar-me a sociedades de determinadas especialidades, pois poderei estar à par das pesquisas e estudos e ainda compartilharei e armazenarei mais conhecimento. A sociedade que tenho mais afinidade é a Sociedade Brasileira de Parasitologia (SBP). Fiquei em dúvida se escolheria a SPB ou a Sociedade Brasileira de Protozoologia (SBPZ), mas acabei selecionando a SPB pelo fato de ser menos específica que a SBPZ. Enquanto a primeira engloba assuntos generalizados sobre diversos parasitos (protozoários, platelmintos, nematoides), a segunda seria direcionada para protozoários, somente.

Atualmente, viso bolsas de iniciação científica/estágios/pesquisas e procuro me dedicar ao máximo à realização das atividades propostas pelos meus orientadores, como é o caso do que faço no estágio de Biologia Molecular no laboratório. Sempre que posso, vou ao laboratório aprender novas técnicas, estudo mais a fundo em casa ou em horários vagos e compreendo porque cada material/procedimento é utilizado. Neste fim de semana, arranjei alguns livros de Biologia molecular e de técnicas moleculares para ter maior embasamento científico da metodologia que me foi apresentada (não pude estudar muito pelo fato de algumas avaliações esta semana e necessitei concentrar-me nelas).

Podem observar o quanto estou entusiasmada com Ciências Biológicas, não é mesmo? Espero continuar assim até o final da graduação. Sinto-me absorvida (imersa) no meu curso agora.

Os jovens atuais e a universidade pública

Gostaria de demonstrar minha indignação frente à atitude dos jovens atuais que se dizem alunos de universidades públicas. Penso no lugar de quem trabalha e paga altos impostos para oferecer dinheiro à instituição pública de ensino e o que eles ganham em troca? Muitos universitários descompromissados que ocupam suas vagas com futilidades. 

As pessoas investem na educação pública superior, mesmo que indiretamente e querem um resultado a partir disso: formar profissionais competentes e capacitados. Se os alunos desvirtuam-se desse propósito, de quê serviria o investimento?

Muitos falam que "a universidade é gratuita". Pensando deste modo egocêntrico, realmente é. Mas se formos avaliar o conjunto de fatores que estão por trás dessa "gratuidade", vemos o quanto estamos equivocados.

É deplorável ver universitários colando em provas e estudando apenas para passar na matéria. A maioria não entende que vemos a base de um assunto para poder compreender o próximo conteúdo com estes fundamentos teóricos. O conhecimento o qual você adquire durante a graduação que o torna um profissional. Como iriam aplicar técnicas sem saber o uso e a finalidade? Tudo tem um propósito e é necessário saber valorizar isso.

Que tipo de profissional vocês serão quando estiverem graduados? Mais um no mercado ou um profissional de excelência? Já pararam para pensar a respeito? Está na hora de começar a refletir.

Vamos dar valor ao dinheiro público!





quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Não aguento mais estudar anatomia animal u.ú

Tenho que respeitar meus limites. Eu e essa mania de querer tirar nota alta em tudo. Acabo adoecendo por besteira. ._. 

Se for mal nessa disciplina, meus sonhos de fazer intercâmbio vão por água abaixo. T.T Por isso que fiquei estudando em pleno feriado.

Demorei um bom tempo para achar material de estudo. Se soubesse que a biblioteca estava funcionando parcialmente, teria pego um livro e me aprofundado no assunto. Agora, estou penando em achar livros online. Pelo menos, tenho aprimorado meu inglês e lido constantemente livros e artigos nessa língua.

Claro que prefiro ler livros em português. Como não está sendo possível, então opto por ler em inglês, melhor do que depender de sites contendo informações equivocadas. Livros são bem mais confiáveis. 

Vez ou outra também recorro a artigos de acesso online. Quanto mais conteúdo, melhor.

O lado ruim de estudar anatomia animal é que canso com facilidade por não gostar do que estou estudando.

Será apenas esse semestre, vamos torcer para que eu possa ir bem na prova teórico-prática de sexta....

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Descendo do pedestal...

É hora de deixar o orgulho de lado e aceitar minhas limitações. Sempre evitei frequentar monitorias pelo fato de achar que o outro não saberia o suficiente para esclarecer minhas dúvidas ou ainda, sentiria-me inferior por saber menos. Sei o quanto estes pensamentos são equivocados, por isso estou aprendendo a ouvir o que a pessoa tem a me dizer, sem relacionar nenhum sentimento de inferioridade à respeito.

A exemplo disso, citarei o que acontece no meu estágio. Trabalho ao lado de alunos de graduação, mestrado e doutorado. Como sou iniciante, as pessoas têm me ensinado regras, protocolos e técnicas que necessito usar na pesquisa. Geralmente, são os alunos da graduação que me auxiliam. Ouço-os com bastante atenção e aproveito bem o momento para aprender mais.

sábado, 3 de setembro de 2011

Organizando grupo de estudo...

Ando interessada em conhecer pessoas que compartilhem saberes científicos comigo. Sei que soa estranho, mas tenho mais vontade de conversar com colegas de faculdade sobre assuntos acadêmicos do que besteiras, no geral (há exceções, depende do quanto gosto da pessoa ^^).

É um bom meio de me sociabilizar e falar de assuntos de relevância na minha graduação e carreira profissional. Sempre aprendo muito com o outro. Por que acham que fiz monitoria por três vezes? Troca de conhecimentos, mesmo (além de querer ajudar as pessoas a compreenderem melhor o conteúdo).

Sabe, não vejo apenas meu lado. Sempre recordo que vivemos em sociedade e o ser humano é naturalmente sociável. Necessitamos da convivência com pessoas para termos um aprendizado rico, nem ousem duvidar disso. Basta lembrar que todos possuímos pensamentos e compreensões distintas à cerca das coisas.

A interpretação diferenciada enriquece a aprendizagem científica. Por isso, pretendo criar um Grupo de Estudos e Pesquisa nas minhas áreas de atuação no estágio (Biologia Molecular, Biologia Celular, Parasitologia, Bioquímica e Imunologia).

Isso não só me beneficia, como ajuda a universidade a formar verdadeiros profissionais. Nunca vi grupo de estudo iniciado por graduandos. Sempre são desenvolvidos por especialistas e professores, mas acredito que esta é a hora de começar algo! Como diz minha orientadora: "Ao contrário dos alunos de pós-graduação, vocês, estão com todo o gás". Então, este seria o momento mais apropriado para investir neste grupo! ^^

Quanto ao nome do grupo, ainda estou pensando a respeito. Seria algo como: Grupo de Estudos em Biologia Molecular e Parasitologia - Universidade de Brasília (GEBMP-UnB). Precisarei falar com minhas professoras e coordenadora para me auxiliarem na criação do grupo. ^_^

Faculdade o/

Não sei porque todo mundo fica me perguntando tudo sobre anatomia animal. -_- É a matéria que menos gosto em Biologia e quase não estudo para ela (tirei umas fotos dos materiais para estudar mais a fundo, apenas). Meu intuito não é ser uma especialista nesta parte, até que isso não tem muito uso na área que desejo seguir (com exceção de anatomia humana e de camundongos). Estou aprendendo o básico para me sair bem na prova. Em todas essas aulas alguém me indaga se sei determinado órgão de um animal. Bom, não sou monitora e nunca tive contato com essa parte animalesca, então geralmente não consigo responder. o.o'

Como previa, não estou indo muito bem nos testes de Cálculo 1. Fico ainda mais desmotivada quando alguém fala: "Já sabia que isso iria acontecer". Nunca duvidem da minha capacidade, ok? Isso é questão de hábito e interpretação das questões. Fazia 3 anos que não mexia com qualquer cálculo matemático. Bastaram apenas alguns dias resolvendo uns exercícios para conseguir relembrar da maioria das propriedades. O déficit está no aprendizado do conteúdo no Ensino Médio, porém estou fazendo o máximo que posso para recuperar isso. o/ (recentemente perdi minha apostila de Cálculo 1, haviam muitos itens respondidos u.u)

Já em Química Orgânica Fundamental tenho uma certa facilidade para compreender a teoria e também cursei uma disciplina que dava introdução a esse assunto. Para complementar, consegui dedicar certo tempo às tarefas, o que me ajudou a ficar em dia com a matéria.

Quanto à Citologia, fico tranquila. Por enquanto, temos visto apenas a aplicação das técnicas laboratoriais, o que me ajuda em muito a realizar essas técnicas no estágio. Felizmente, esta disciplina está interligada ao meu estágio, de modo que, enquanto estudo para Citologia, recordo as técnicas utilizando-as no laboratório. Claro que no estágio é muito mais específico e aprofundado. (se quiserem parar de ler por aqui, fiquem à vontade, nos próximos parágrafos citei um exemplo da técnica que aprendi e  apliquei no estágio).

Para exemplo da correlação entre a disciplina de Citologia e o Estágio, tive aula sobre cromatografia e vimos a técnica de eletroforese em gel de agarose (o aspecto é similar aquele do teste de paternidade). O professor explicou de modo generalizado que o gel funcionaria como uma malha a qual permite a passagem de pequenas moléculas.  Dependendo da carga que apresentam, podem migrar ao lado positivo ou negativo do equipamento (com base na diferença de potencial e voltagem de 80v em média). Quanto maior a molécula, mais lentamente ela irá passar pelos espaços da malha. Essa "migração" das moléculas origina bandas em que são depositadas moléculas de tamanhos semelhantes e a leitura dá-se por meio de marcadores que indicam o tamanho de moléculas de interesse conhecidas. No Estágio, utilizei essa técnica de eletroforese, entretanto ainda era necessário fazer todos os procedimentos para efetuá-la: preparação do gel de agarose a 0,8% , fase analítica e fase preparativa à análise do gel.

O material que analisamos foi um DNA recombinante de E.coli digerido por determinada enzima. Na aula de DNA recombinante, vimos essa técnica: seleciona-se o fragmento de DNA que contém a molécula de interesse, cliva-se o plasmídeo purificado (DNA circular que é independente do DNA cromossômico) da bactéria (geralmente Escherichia coli) através de enzimas (taq1, p.ex.) em regiões específicas para inserção do fragmento,  "liga-se" este fragmento no plasmídeo contendo gene resistente à AMP (ampicilina = antimicrobiano, mata a bactéria) e insere-se o plasmídeo dentro de bactérias (E. coli) por eletroporação (abrindo poros nas bactérias). Cultiva-se as bactérias meio de cultura para crescimento (o que usei foi o LB = triptona, cloreto de sódio, água destilada, ágar, extrato de levedura + ampicilina). Aquelas bactérias que incorporarem o plasmídeo, sobrevivem à ampicilina (pois contém gene resistente a esse antimicrobiano) e clonam o gene inserido no plasmídeo, levando à síntese da molécula de interesse.