segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Sendo simples e direta.

Há muito tempo eu queria escrever sobre um assunto que me incomoda bastante, irei até citar exemplos para deixar claro do porquê falar de pessoas sem caráter. ^^

Tenho repulsa daqueles que não sabem discernir o real do imaginário, digo em relação a ouvir e expôr minuciosamente algo que outra pessoa tenha dito, criando especulações de pensamentos e sentimentos. É ridículo como não têm o mínimo de bom-senso. 

Se você escutou a pessoa dizer com clareza algo que não tenha gostado, pode até fazer pré-julgamentos. Caso contrário, fique no seu canto, não tente agravar a situação. Esse tipo de pessoa tem uma malícia inerente à sua falta de personalidade. Moralidade? Não existe no vocabulário dela. 

Ouvi cada besteira e agora é hora de demonstrar o meu lado. Quer queira ou não, essa é a verdade. 

Todas as pessoas têm a liberdade de escolher o que desejam, não importa se seja certa ou errada. É necessário vivenciar aquilo para que estejam certas de suas escolhas. 

Como todos jovens, eu também tive dúvidas em qual carreira profissional seguir. Ao menos, sabia que queria a área relacionada à saúde. Não, nunca tentei prestar vestibular para Medicina e não acabei entrando em Enfermagem por frustração. Desde o começo, escolhia Nutrição como opção. Não passei para Nutrição nas 8 vezes que tentei e conseguir ingressar em Enfermagem no último vestibular. Não era o que pretendia, mas fui me matricular. No início do curso, estava apaixonada pelas aulas, pois eram abrangentes e tratavam de temáticas que me interessavam. Assim que cheguei ao terceiro semestre, tive contato com a prática de Enfermagem. Não me agradou, pois não havia sentido, para mim. Logo, comecei a pensar em alternativas. Minha paixão por Medicina, desde criança, aflorou neste momento. Ainda não era o que eu queria, mas era uma nova possibilidade de desenvolver-me na área de saúde. Agora a pergunta: Se não era minha preferência, então por que optei por Medicina? Pelo fato de pensar que a Medicina era a única a estudar mais a fundo sobre saúde. Estava enganada, faltava-me o conhecimento da atuação de outras profissões. 

Não me interessava atender pacientes diretamente, mas sim buscar pela cura de suas doenças. Ainda que eu adorasse (adoro) ler livros relacionados ao bem-estar biopsicossocial das pessoas, como a importância de se considerar a cultura, religião e crenças na saúde e doença (pensamento antropológico) e valorizasse os relatos pessoais daquilo que os perturbava (dores, angústias) para auxiliar em seus tratamentos médico-hospitalares, minha paixão eram os laboratórios. 

Por algum motivo desconhecido, optei escolher Ciências Biológicas. Também não estava em meus planos, mas observei a atuação das professoras que mais tinha admiração, doutoras biólogas e analisei o currículo do curso. Acabei ingressando nesse curso. Descobri que poderia estudar a área de saúde com maior aprofundamento e descobrir curas e tratamentos para doenças, que era o meu propósito desde o começo, e também conseguiria atuar em laboratórios, realizando experimentos e pesquisando. Agora, estou mais do que certa de que Biologia era o meu tão pretendido curso.

Tem outro assunto que gostaria de deixar bem claro e que gerou uma enorme polêmica: o trancamento de matérias específicas da Enfermagem.  Ninguém, em sã consciência, consegue ficar bem em um ambiente hostilizado. Com que intuito alguém faria algo que não gosta próximo a pessoas que manifestam inimizade? Foi medíocre tirar palavras da minha boca dizendo "ela trancou porque disse que a Enfermagem não prestava e que ela era submissa à Medicina". Pelo amor de Deus, eu nunca disse isso. O problema não é a Enfermagem em si e sim as pessoas que estão no curso. Não me venham falar de princípios, pois quase ninguém da minha turma queria efetivamente Enfermagem. ^^ 

Agora que esclareci algumas coisas, vão viver suas vidas e por favor, evitem inventar conjecturas maldosas só para se sentirem superiores aos outros. Isso apenas irá prejudicá-los.

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