terça-feira, 23 de setembro de 2008

Continuo amando as aulas!! \o/

A cada dia que se passa fico mais encantada com as aulas da faculdade. Ontem a professora de Saúde e Sociedade I, que também é antropóloga, contou sobre o doutorado dela em uma cidade do interior na Amazônia envolvendo a análise de parteiras. Foi uma ótima exemplificação, já que a aula tratava sobre o texto "Corpo, saúde e doença na Antropologia" e também a parte de "Sangue, fertilidade e práticas contraceptivas" [retirado do livro "Saúde e doença, um olhar antropológico" de PC ALVES & MCS MINAYO (org.)].
Falou a respeito do "sangue subir pela cabeça", uma concepção que os moradores da cidade tinham a respeito da conhecida
depressão pós-parto. Não é algo que possa ser chamado de ignorância. Mesmo que eles não saibam a explicação científica e médica, têm conhecimento de como previnir o aparecimento dessa enfermidade com a quarentena. Dizem que há um fluxo sangüíneo e é necessário que seja expelido para não "subir à cabeça" e deixar as gestantes "fora de si". A tendência dele é descer, mas fica parado quando a mulher entra no período de gestação. Assim que o filho nasce, todo o sangue "sujo e fétido", incluindo a placenta, deve ser eliminado do corpo. As mamães devem ficar em seus aposentos, nos cuidados da parteira, para que o sangue desça. Caso não tenham o cuidado necessário, podem adquirir patologias, sejam elas físicas ou psíquicas. Passam a ser menosprezadas por toda a comunidade, sendo exiladas e até excluídas.
Ao serem debatidos esses assuntos, dando ênfase na relação de saúde e sociedade, há uma maior preparação para nós, futuros profissionais da saúde, em saber lidar com diversos tipos de concepção a respeito de determinado assunto, sem a necessidade de fazer pré-julgamentos.

Na aula de ATV1 hoje, vimos Estequiometria, gosto dessa parte.
A prova será de matar, tem muito conteúdo para ser estudado. Ainda bem que estou estudando e revisando há um certo tempo.
No dia da prova, deveremos entregar uma lista de exercícios com 18 questões (estou na 5ª questão!! \o\).

Em Epidemiologia I tivemos Introdução à Bioestatística, nada simples, principalmente com o
p (nível de significância) para se calcular e verificar a diferenças significantes entre os dados. Imagino que fique ainda mais complexo, mas é bem interessante a parte de amostras sistematizadas e a imprecisão de dados em fontes confiáveis. O mais complicado é escolher a amostra do conjunto, deve conter elementos que sejam diversificados e influenciem na análise dessa amostra.

Um comentário:

Anônimo disse...

Livia!! ^^
Só reparei agora que tinha atualizado o seu blog =D
Que bom que você tah amando o curso!
Nesse ritmo vai conseguir excelentes notas em tudo \o/
Adoro ler as noticias de como tah indo ^^