Estava tão estressada, que me desliguei um pouco das coisas e acabei deixando meu blog parado. Muitas coisas aconteceram, desde então.
Pretendia já começar minha especialização, mas a situação financeira apertou muito, principalmente por não ter mais uma bolsa de pesquisa para me auxiliar nos gastos.
Fui atrás de oportunidades de emprego na minha área, porém era muito limitado e percebi que meu currículo não era suficiente para preencher os pré-requisitos.
Não tenho experiência profissional, além dos estágios nos quatro laboratórios diferentes que fiz. Vi que o meu perfil era de continuar seguindo a carreira acadêmica, ainda que estivesse bastante desmotivada em iniciar um Mestrado.
Surgiu uma oportunidade de ouro que era de pegar ou largar. Ou aceitava e já teria meu pé na USP, ou continuaria na UnB, sem um projeto definido ou fazendo algo que não gosto. Resolvi ir para USP e aqui estou em São Paulo.
Na área do meu futuro Mestrado, há duas maneiras de participar do processo de seleção: o curso de verão e o método tradicional com análise de currículo, apresentação do projeto e prova de conhecimentos específicos. O curso de verão ajuda a estabelecer o contato com o laboratório e o novo orientador. Seria bem mais complicado, porém não impossível, tentar a sorte e bater na porta, sem conhecer ninguém (como fiz no meu PIBIC e estágio em Biofísica lá na UnB).
Felizmente, preparei meu currículo bem e fui selecionada para este curso de verão. Ou seja, já tenho uma pequena ajuda a ingressar no Mestrado pelo fato de poder estagiar no meu futuro laboratório.
Desde 2012, procurei um assunto um tanto quanto exótico para pesquisar chamado "Neuroimunologia". Pesquisei na UnB, consegui achar o professor que trabalhava com isso, mas acabei trabalhando com "Imunogenética", o que me deixou muito desmotivada a ficar na área acadêmica depois de tudo que aconteceu (expliquei em postagens anteriores todo o transtorno :/). Agora, em janeiro, irei ao curso de verão e estagiarei com "Neuroimunologia da sepse" na USP. Espero que consiga me engajar no projeto, pois estou precisando. Minha atual meta é passar na seleção do Mestrado da USP.
Além desta decisão, também estou envolvida com novos projetos. Um deles envolve confeccionar objetos nerds (geeks) e vender no site desenvolvido pelo meu namorado para estes fins. Outro é postar produtos de qualidade com grandes ofertas para ajudar o pessoal a gastar menos em outro site também desenvolvido pelo meu amor. ^^
Algo que me impressionou agora no final de 2014 foi ter revivido minhas amizades. Infelizmente, a UnB me consumiu um tempo precioso e fui perdendo o contato com algumas pessoas. Fiquei surpresa que, mesmo passado tanto tempo, lá estavam meus amigos do coração, prontos para me receber de braços abertos. Senti muita falta disso ao longo destes anos, pois ficava enfurnada nos livros e na internet, esquecendo do mundo. Foi aí que aprendi a dar valor a quem me quer bem. Falo com meus amigos, praticamente, todo dia agora.
Reuni-os diversas vezes em casa para conversar, mas aproveitei e testei meus dotes culinários adormecidos. Convidei-os para jantar e degustar dos pratos que fazia com carinho. Quando cozinho, faço tudo com muito amor e é bastante gratificante ouvir o elogio de pessoas queridas, após todo o trabalho de preparar.
2014 foi um ano bem diferente. Era a primeira vez que tinha chorado por uma amizade que me tocou de um jeito indescritível, pois a pessoa foi passar 1 ano em um intercâmbio. Em 1 ano também, essa pessoa (Lesmanda, apelido "carinhoso" que dei) me conquistou muito. Considero-a como uma irmã de coração e tento manter o contato o máximo que posso. Ao mesmo tempo, também me decepcionei com pessoas que gostava muito. Infelizmente, o interesse em manter a amizade parte dos dois lados e não existe a desculpa "pela falta de tempo", que tanto ouvimos. A pessoa muda de cidade, perde o contato e retorna como uma estranha. Será que o que tínhamos era uma amizade, mesmo? Talvez fosse, apenas desintegrou-se e morreu com o "tempo". Entretanto, o que sempre falo para todos, é guardar as melhores memórias com a pessoa, pois tudo muda e nunca sabemos o que pode acontecer amanhã.
Não posso esquecer da pessoa que amo incondicionalmente, meu namorado. Foi o primeiro ano que passamos tanto tempo juntos, por 2 meses consecutivos. Senti-me muito amada e cuidada. Foram dias magníficos de muito amor e carinho. Claro que tiveram pequenos desentendimentos, pois somos um casal normal, como outro qualquer. O que me surpreendeu foi o despertar dos dotes culinários dele. Preparou todos os pratos do meu aniversário e fez outros tantos pratos nos nossos jantares de confraternização com meus amigos. Amo muito essa pessoa extremamente pentelha.Dispenso muita falação sobre ele, pois quem me conhece sabe o tanto que o admiro e apóio.
Acho que finalmente, estou curada daquela "concha impenetrável" de frieza e amargor que tinha. Consigo transparecer mais minha personalidade dócil, que estava há tanto tempo oculta. O que me faltava era ter os amigos mais próximos, pois o meu namorado (quase noivo) está comigo desde minhas piores recaídas (2006 para frente).
Depois de desabafar tanto, queria finalizar esta postagem desejando a todos um 2015 repleto de conquistas e realizações dos sonhos. Sinto que será um ano muito bom, apesar dos pesares...
Pretendia já começar minha especialização, mas a situação financeira apertou muito, principalmente por não ter mais uma bolsa de pesquisa para me auxiliar nos gastos.
Fui atrás de oportunidades de emprego na minha área, porém era muito limitado e percebi que meu currículo não era suficiente para preencher os pré-requisitos.
Não tenho experiência profissional, além dos estágios nos quatro laboratórios diferentes que fiz. Vi que o meu perfil era de continuar seguindo a carreira acadêmica, ainda que estivesse bastante desmotivada em iniciar um Mestrado.
Surgiu uma oportunidade de ouro que era de pegar ou largar. Ou aceitava e já teria meu pé na USP, ou continuaria na UnB, sem um projeto definido ou fazendo algo que não gosto. Resolvi ir para USP e aqui estou em São Paulo.
Na área do meu futuro Mestrado, há duas maneiras de participar do processo de seleção: o curso de verão e o método tradicional com análise de currículo, apresentação do projeto e prova de conhecimentos específicos. O curso de verão ajuda a estabelecer o contato com o laboratório e o novo orientador. Seria bem mais complicado, porém não impossível, tentar a sorte e bater na porta, sem conhecer ninguém (como fiz no meu PIBIC e estágio em Biofísica lá na UnB).
Felizmente, preparei meu currículo bem e fui selecionada para este curso de verão. Ou seja, já tenho uma pequena ajuda a ingressar no Mestrado pelo fato de poder estagiar no meu futuro laboratório.
Desde 2012, procurei um assunto um tanto quanto exótico para pesquisar chamado "Neuroimunologia". Pesquisei na UnB, consegui achar o professor que trabalhava com isso, mas acabei trabalhando com "Imunogenética", o que me deixou muito desmotivada a ficar na área acadêmica depois de tudo que aconteceu (expliquei em postagens anteriores todo o transtorno :/). Agora, em janeiro, irei ao curso de verão e estagiarei com "Neuroimunologia da sepse" na USP. Espero que consiga me engajar no projeto, pois estou precisando. Minha atual meta é passar na seleção do Mestrado da USP.
Além desta decisão, também estou envolvida com novos projetos. Um deles envolve confeccionar objetos nerds (geeks) e vender no site desenvolvido pelo meu namorado para estes fins. Outro é postar produtos de qualidade com grandes ofertas para ajudar o pessoal a gastar menos em outro site também desenvolvido pelo meu amor. ^^
Algo que me impressionou agora no final de 2014 foi ter revivido minhas amizades. Infelizmente, a UnB me consumiu um tempo precioso e fui perdendo o contato com algumas pessoas. Fiquei surpresa que, mesmo passado tanto tempo, lá estavam meus amigos do coração, prontos para me receber de braços abertos. Senti muita falta disso ao longo destes anos, pois ficava enfurnada nos livros e na internet, esquecendo do mundo. Foi aí que aprendi a dar valor a quem me quer bem. Falo com meus amigos, praticamente, todo dia agora.
Reuni-os diversas vezes em casa para conversar, mas aproveitei e testei meus dotes culinários adormecidos. Convidei-os para jantar e degustar dos pratos que fazia com carinho. Quando cozinho, faço tudo com muito amor e é bastante gratificante ouvir o elogio de pessoas queridas, após todo o trabalho de preparar.
2014 foi um ano bem diferente. Era a primeira vez que tinha chorado por uma amizade que me tocou de um jeito indescritível, pois a pessoa foi passar 1 ano em um intercâmbio. Em 1 ano também, essa pessoa (Lesmanda, apelido "carinhoso" que dei) me conquistou muito. Considero-a como uma irmã de coração e tento manter o contato o máximo que posso. Ao mesmo tempo, também me decepcionei com pessoas que gostava muito. Infelizmente, o interesse em manter a amizade parte dos dois lados e não existe a desculpa "pela falta de tempo", que tanto ouvimos. A pessoa muda de cidade, perde o contato e retorna como uma estranha. Será que o que tínhamos era uma amizade, mesmo? Talvez fosse, apenas desintegrou-se e morreu com o "tempo". Entretanto, o que sempre falo para todos, é guardar as melhores memórias com a pessoa, pois tudo muda e nunca sabemos o que pode acontecer amanhã.
Não posso esquecer da pessoa que amo incondicionalmente, meu namorado. Foi o primeiro ano que passamos tanto tempo juntos, por 2 meses consecutivos. Senti-me muito amada e cuidada. Foram dias magníficos de muito amor e carinho. Claro que tiveram pequenos desentendimentos, pois somos um casal normal, como outro qualquer. O que me surpreendeu foi o despertar dos dotes culinários dele. Preparou todos os pratos do meu aniversário e fez outros tantos pratos nos nossos jantares de confraternização com meus amigos. Amo muito essa pessoa extremamente pentelha.Dispenso muita falação sobre ele, pois quem me conhece sabe o tanto que o admiro e apóio.
Acho que finalmente, estou curada daquela "concha impenetrável" de frieza e amargor que tinha. Consigo transparecer mais minha personalidade dócil, que estava há tanto tempo oculta. O que me faltava era ter os amigos mais próximos, pois o meu namorado (quase noivo) está comigo desde minhas piores recaídas (2006 para frente).
Depois de desabafar tanto, queria finalizar esta postagem desejando a todos um 2015 repleto de conquistas e realizações dos sonhos. Sinto que será um ano muito bom, apesar dos pesares...
Um comentário:
Li, que 2015 seja um ano abençoado na sua vida. Cheio de sucesso e ainda mais conquistas!
Sei que seu coração está em São Paulo e que você terá sucesso em ingressar no mestrado e por isso ficará um pouco distante de Brasília, mas vou procurar manter a nossa proximidade que foi reconquistada de forma tão carinhosa (apesar dos soquinhos que você ameaça me dá, hehe) e sincera.
Beijos
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