quarta-feira, 27 de abril de 2011

Levando a vida...

Esses dias aconteceram coisas muito desagradáveis, citarei apenas uma delas e foi a que mais me deixou arrasada. Segunda-feira passada, não fui ao local da pesquisa, pois meu professor não tinha terminado o questionário (livrinho). Desta vez (nesta segunda), não consegui chegar ao local, perdi o ônibus duas vezes, peguei um terceiro errado. Iria me atrasar por uma hora para a aplicar a pesquisa. Contei ao meu professor e ele ficou desapontado comigo. Começou a dizer que a pesquisa ficaria atrasada e outras coisas. Acho o cúmulo ele saber que eu não resido nessa cidade e ainda fazer eu pagar pelo transporte e ter que me virar para achar os locais. Já decidi que vou de táxi, melhor do que ficar me desgastando e dependendo de terceiros. 

Agora, estou me sentindo bem melhor. Fiz a minha cabeça que não irá acontecer de novo. Deixarei tudo planejado antes. Como que um professor psicólogo pode agir desse jeito? Será que ele não sabe que o ser humano é passível de cometer erros? Pelo jeito, não e muito menos tem outros planos para o caso de ocorrer algum imprevisto. Já era notório que poderia dar errado, pois nem conheço lá. Por mais que pesquise e peça informações, não seriam suficientes. O mínimo que meu professor deveria fazer é descobrir o ônibus ou alternativas para ir ao local. Paciência. Felizmente, minha bolsa de pesquisa está acabando e logo poderei seguir meu rumo. 

O lado bom é que mesmo mudando de curso, uma outra professora quer que seja bolsista dela. O laboratório em que iremos pesquisar fica no campus Darcy Ribeiro, bem mais acessível, não? Mal aguardo o momento em que começarei a trabalhar em laboratório, adoro microscopia. Fico horas olhando parasitos e células.

Acredito que há males que vêm para o bem. Quando algo não dá certo, fico abatida, mas logo penso que era para ter sido assim. Se contrariasse, poderia piorar a situação. Por isso, levo a vida, não como um fardo, mas sim como um aprendizado para crescer.

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