terça-feira, 3 de maio de 2011

No Centro de Saúde...

Como havia dito, ontem foi a minha apresentação sobre Hantavirose aos agentes comunitários de saúde (ACS) e ocorreu tudo muito bem, para meu alívio! (^ _ ^) Minha professora demorou para achar o centro, mas não ocorreu nenhum imprevisto, pois a sala de palestra ficou ocupada durante alguns minutos. Aguardamos um pouco, desocuparam e logo entramos na sala. Haviam 7 agentes comunitários de saúde. À princípio, estavam entediados e inconformados com a palestra. Depois, passaram a prestar atenção nas informações que oferecíamos. Fiquei contente porque eles absorveram grande parte do conteúdo que falei a eles e a melhor parte foram os questionamentos que faziam a respeito dos conhecimentos populares e "científicos" que tinham. 

De acordo com minha professora, falei em alto e bom som e fiz uma boa explicação do conteúdo, só que não olhei para todos os agentes. Confesso que ainda tenho receio de apresentar em público, mas estou aprendendo a discursar aos poucos! (n _ n)v Uma questão autoconfiança que irei adquirindo gradualmente. Também é essencial ter força de vontade! (^ - ^)

Ao final da apresentação, assinamos um documento intitulado: "Curso de Capacitação para Agentes Comunitários de Saúde". Descobri o quão importante estava sendo divulgar a informação sobre as doenças Dengue, Hantavirose e Leptospirose.

Quarta-feira, iremos novamente ao Centro de Saúde. Desta vez, uma outra aluna estará presente (não gosto dela). Nós duas iremos falar sobre Ascaridíase, Oxiurose, Teníase e Cisticercose. A professora estará presente para nos auxiliármos. Terei que preparar aulas sobre dois desses assuntos (provavelmente serão Ascaridíase e Oxiurose, tenho preferência por eles).

Finalizando, gostaria de dizer que acredito muito no potencial dos agentes comunitários de saúde. Apesar de terem um conhecimento mais básico das doenças, sabem disseminar bons conteúdos. Eles auxiliam a encaminhar pacientes aos locais adequados (hospitais, centros de saúde, unidades de pronto-atendimento), notificar a ocorrência de casos de determinada patologia (juntamente com vigilantes epidemiológicos, enfermeiros), informar a comunidade sobre as enfermidades (sintomas, prevenção, cuidados), dentre outras funções. É muito bom poder acompanhar famílias e verificar o estado de saúde delas frequentemente. ^^ Pode-se evitar a ocupação desnecessária de leitos hospitalares ou a superlotação de salas emergenciais. Pelo menos, é o que tenho observado. Muitos casos nem sempre necessitam de internação ou são de emergência. Às vezes, basta escutar com o coração o que falam. Grande parte do sofrimento deles se esvai.

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