terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Ajudar o próximo sobressai às desigualdades sociais...

Não sei se a maioria de vocês crê em assuntos religiosos, mas a religião católica prega por ajudar o "irmão". Não frequento igrejas ou missas, apesar de ser batizada. 

Acredito que por mais que consiga meu dinheiro com um certo esforço, procuro auxiliar quem precisa. Só não gosto quando me pedem dinheiro, geralmente não dou. 

Estou falando sobre esse assunto, pois vez ou outra encontro pessoas muito humildes na rua e elas sempre passam alguma necessidade. Duas vezes foram bastante marcantes para mim, quando uma mãe me pediu para comprar leite a seu filho e ontem, uma outra mãe necessitava de fraldas.

Comprei o que pediram, não deixei de ajudar. Sabe quando algo na mente fica pedindo para você fazer aquilo? Simplesmente faço e me sinto bem por isso. Não quero nada em troca....

Tenho um tio que ganha em torno de 150.000 reais por mês (ele é médico especialista). O mínimo que eu faria com esse dinheiro seria ajudar milhares de instituições carentes. Ouvi dizer uma vez que ele não sabe nem aonde gastar, pois até as viagens para o exterior não são suficientes acabar com esse dinheiro. Luxo é bom, mas até que ponto? 

Não consigo ser feliz vendo tanta miséria e a concentração de riquezas na mão de poucos. Toda vez que me alimento lembro que mais de milhões de pessoas não têm o que comer. Quando estou comprando algo imagino que muitas nem poderão usufruir dos mesmos bens de consumo. Gosto do capitalismo, porém detesto essa disparidade alarmante entre classes sociais.

Admito que sou consumista, mas também sei olhar além da minha própria existência. Qual é a virtude de ter mais do que todos? Se alguém quiser responder, fique à vontade.

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