quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Mimi

Não me lembro se alguma vez falei sobre meu porquinho-da-Índia Mimi. ^^ Também não lembro o ano em que ganhei ele, mas o amava muito. n_n Um amigo do meu irmão o trouxe, achando que era fêmea e eu o nomeei Mimi (orelha, em japonês). Logo veio a irmãzinha dele e meu irmão deu nome de Chip a ela. 

Sempre dei muito carinho ao Mimi e atendia aos seus desejos obesos de ser. ¬¬' Ele tinha uma preferência por folhas de couve frescas, de preferência, mais de 5 por dia e roubava da sua irmã quando colocava para ela. Sua segunda comida favorita estavam entre cenouras e maçãs. Como era muito mimado, só comia determinadas partes da cenoura e da maçã. Para complementar a alimentação desse gordo, colocávamos ração e água. Havia vezes que ficava tão saltitante e pulava na água, sujando tudo e se molhando.

Ele era extremamente sensível a barulhos. Quando meu outro irmão espirrava e o Mimi estava em cima da minha perna sentada, logo corria para a outra perna assustado. Ria muito da cara que ele fazia. XD

Descobrimos que ele era macho porque a Chip engravidou e teve 2 lindos filhotinhos. Um doamos e a outra foi a Pulga (falta de criatividade xP). Chip e Pulga começaram a brigar e se atacar e tivemos que comprar uma gaiola. 

O fofo desses preás é um barulhinho que fazem quando têm necessidade de comer. Parece que estão cantando e não param até dar comida. 

Deixava o Mimi e as outras soltas na varanda, para correr, andar, brincar. O Mimi era tão gordo que só comia. Comeu cactos e capim da minha mãe, além de outras plantas. o.õ' Andava lentamente, mas corria quando queria importunar uma delas.

Esqueci de falar que porquinhos-da-Índia geralmente são muito ariscos, não permitem que encostem neles. O Mimi era diferente, deixava até escovar os dentinhos dele. Claro que tinha o bom-senso de não usar pasta-de-dente, só utilizava escova nova e água. Os dentes sempre estavam branquinhos e limpos. 

Como minha mãe e irmão são extremamente alérgicos a pêlos, tivemos que dar nossos porquinhos. Chorei muito por ter que doá-lo. Relembro que tinha deixado na loja uma vez, mas logo peguei-o de volta. O quadro de alergia do meu irmão e mãe foi piorando ao ponto de necessitar deixar os preás na loja de vez. Passava noites em prantos, mas depois de muito tempo chorando, consegui me conformar. Vez ou outra ainda visitava os porquinhos que restaram. O Mimi foi o primeiro a ser vendido, pois falavam que ele era muito mansinho. Quem restou foi a Chip, os outros também tinham sido vendidos. Depois de um tempo, todos foram e não havia qualquer vestígio.

Bom, se permanecesse com os preás, com certeza minha mãe e irmãos poderiam ter sofrido choque anafilático ou coisa pior. Entre a vida deles, claro que era preferível tirar a fonte que os causava alergia do que perdê-los.

Pelo menos, restaram maravilhosas lembranças do meu Mimi. Preferi ter doado ele do que observado ele morrer. Esses porquinhos duram cerca de 3 a 5 anos, muito menos que um cachorro.

Agora não quero mais porquinhos, quero patos e cachorros, principalmente um Weimaraner. *_*~

Em breve (daqui há alguns anos), terei uma casinha com o Gil e criaremos nossos bichinhos. Gil gosta de gatinhos e eu de patinhos, coelhinhos e cachorrinhos. ^^ Será um grande zoológico, sem dúvidas. XD~

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